Arns propõe secretaria para deficientes no Paraná

30/07/2010

O candidato ao governo pela coligação Novo Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou ontem que pretende criar uma Secretaria para tratar especificamente dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Beto já implantou essa secretaria na prefeitura de Curitiba no dia da despedida do cargo, em abril. A proposta foi defendida pelo candidato a vice-governador, senador Flávio Arns (PSDB), que atua junto às Associações de Pais e Amigos de Excepcionais (Apaes) e que, nesta campanha eleitoral, está levando as propostas da chapa a este setor.

Flávio Arns disse que já conversou com o candidato a presidente da República, José Serra (PSDB), para que, no plano nacional, crie também um ministério para articular as políticas públicas destinadas a facilitar a vida para os deficientes físicos.

Arns afirmou que a secretaria tem o apoio das entidades do terceiro setor, as organizações não governamentais que atuam em diversas áreas, como educação e saúde.

Arns citou que, conforme as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Paraná tem cerca de um milhão de cidadãos portadores de deficiência física, o correspondente a 10% da população do estado.

“No Brasil, esse número pode chegar a trinta milhões e que precisam de um trabalho muito forte do poder público que deve articular as ações”, disse o senador.

Acesso

Arns afirmou que a implantação da Secretaria é parte de um conjunto de ações que possam transformar o Paraná em um estado com acessibilidade. “Ao fazermos isso, faremos uma revolução porque a acessibilidade não beneficia apenas quem tem uma deficiência física crônica. Mas também vai ajudar idosos, grávidas e todo o cidadão que precisa de condições especiais de locomoção”, afirmou.

A assessoria de Beto divulgou números que justificam a medida. Enquanto a taxa de alfabetização de pessoas sem deficiência com mais de 15 anos chega a 87,1%, entre as pessoas com deficiência essa proporção cai para 72%.

A taxa de freqüência escolar entre crianças até 14 anos sem deficiência é de 94,5%, mas pode cair para 61% em crianças da mesma idade com alguma deficiência física permanente.

No mercado de trabalho, a situação não é diferente. Do total de pessoas com deficiência em idade ativa, somente 1,6% estão no mercado formal de trabalho, comparou a assessoria.

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