Novidades de alta tecnologia custam até R$ 60 mil

07/04/2009

Como em qualquer feira de tecnologia, as novidades de ponta apresentadas na Reatech são, em geral, para poucos bolsos. Assim, ao circular pela feira de inclusão curioso pelas novidades, Manoel Pereira, 54, totalmente cego, não tinha expectativa de encomendas.

"No ano passado, achei uma bengala com sensores que avisavam de buracos ou obstáculos da rua, mas custava R$ 6 mil. Não pude comprar, né?", conta ele.

Outras novidades têm preços muito maiores. Instalar no carro uma poltrona que gira, é projetada para fora do veículo e separada dele para virar cadeira de rodas motorizada pode custar quase R$ 60 mil. Uma versão que se transforma em cadeira empurrável sai aproximadamente pela metade do preço.

Um redator de gagueira custa cerca de R$ 10 mil. Ele funciona como um aparelho de surdez que faz o gago ouvir a própria voz com fração insignificante de demora e, com isso, promete maior segurança na fala.

"É o efeito coro. Quando você tem gagueira e faz uma leitura junto com alguém, se sente mais seguro para falar", diz a fonoaudióloga Erica Ferraz, contratada do estande.

Há também uma novidade gratuita para deficientes visuais. A Fundação Dorina Nowill exibiu títulos de seu livro digital. Além de ouvir o texto, pode-se navegar facilmente pelo áudio, que permite avançar e voltar na história. Até agora, a fundação adaptou cerca de 40 livros em português.

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